"...Sin Perder La Ternura Jamás!"

Algo entre o nada e o tudo. Entre cheio e vazio. Algo entre o eterno e o fugaz. Entre branco e preto. Mas nunca em cima do muro. Sempre povoado de sentimentos. Com pensamentos e idéias, eternas ou passageiras. Nunca cinza(entre o branco e o preto existem todas as outras cores). Isso sou eu. Hoje. Amanhã, talvez não mais. Sou um ser humano, estou em constante e permanente evolução. Ou não.

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terça-feira, 27 de junho de 2006

Bom, nesses dias de Copa do Mundo, mesmo que o mundo não pare, resolvi não escrever nada, ando mais dedicado aos jogos, quando posso. hehehe
Portanto, a menos que me venha uma super inspiração, só retornarei às letras após o dia 09 de Julho, se Deus quiser, com o Hexa!
Abraços a todos e boa sorte ao Brasil!!!

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Entre Aspas...

Não considero que futebol e sexo sejam incompatíveis, desde que o futebol seja praticado com parcimônia.
O problema é que nossos atletas são submetidos a uma rotina desgastante de jogos e treinamentos. É claro, esses excessos acabam prejudicando o desempenho sexual e criando sérios problemas de relacionamento em casa, com a patroa.
Essa questão fica agravada em época de campeonato. A imprensa está lá presente, registrando tudo como se fosse um reality show esportivo. Aí os caras exageram, perdem o controle e só pensam naquilo: futebol! E descuidam dos fundamentos que deveriam acontecer por debaixo dos lençóis, que afinal de contas é o que importa para o desenvolvimento da espécie humana.
Em geral, os jogadores de um time ficam em concentração antes de uma partida importante. Concentração é uma tortura psicológica a que são submetidos os atletas com o objetivo de deixá-los com os nervos à flor da pele, para que possam estraçalhar os inimigos quando entrarem no ringue, quer dizer, no gramado. Ficam lá jogando sinuca, paciência e dominó. Uma maldade com esses rapazes na flor da idade, cheios de amor pra dar. Com um lazer desses, os caras acabam ficando mentalmente perturbados, entram em campo bufando e transformam qualquer jogo em uma batalha de vida ou morte. Esse é o princípio.
Imagine 23 homens trancados num lugar durante meia hora. Já é complicado. Mantenha o castigo por algumas horas. Vá aumentando a carga horária. Depois de dois ou três dias os caras entram em desespero. Imagine então uma Copa do Mundo, quando a concentração pode chegar a um mês. Tem gente que começa a subir pelas paredes.
No início, a convivência é tranqüila. Mas em pouco tempo, no banho do vestiário, ninguém mais quer abaixar pra pegar o sabonete. Isso vai criando um clima pesado e afeta psicologicamente o grupo. Aí, o mais aconselhável é o técnico deixar de usar certas expressões como "vir por trás" e "penetração" para evitar qualquer mal entendido.
Ouvi dizer que normalmente depois de alguns dias de concentração, na falta de opção melhor, alguns jogadores recorrem às teorias de elaboração tática. Só que em vez do esquema 4-4-2 lançam mão do 5 contra 1.
Minha opinião é que nessa Copa da Alemanha deviam ter liberado o pessoal para levar a mulherada. Provavelmente não conseguiríamos trazer a taça, mas tudo bem. Já somos Penta, tá na hora de relaxar e deixar a rapaziada se divertir um pouco.
Kledir Ramil