Algo entre o nada e o tudo. Entre cheio e vazio. Algo entre o eterno e o fugaz. Entre branco e preto.
Mas nunca em cima do muro. Sempre povoado de sentimentos. Com pensamentos e idéias, eternas ou passageiras. Nunca cinza(entre o branco e o preto existem todas as outras cores).
Isso sou eu. Hoje. Amanhã, talvez não mais. Sou um ser humano, estou em constante e permanente evolução.
Ou não.
Paraimpedirque as pessoas ficassem chateadas ou contrariadas, ele evitava atritos, evitava discussões. Deixava que as pessoas pensassem que tinham semprerazão e, comisso, aos poucos, elas foram tomando conta dele.
No trabalho, ele assumia responsabilidadesquenão eram dele, trabalhava mais do quetodos e não reclamava, talvezpormedo, talvezporfalta de iniciativa, elenão sabia ao certo. E assim, gradativamente, ele foi se sobrecarregando, cadadiaerauminferno, umfardoque se tornava difícil de carregar.
Masquandoele se deu conta disso, jáeratarde: o tremjá havia partido. Ele tentava encontrarmaneiras de sair dessa situação, dava voltassemsair do lugar, mastudo piorava. Na faculdade, os colegas se aproveitavam, deixavam os trabalhosparaele, sabiam que no dia de apresentar estaria tudoperfeito. E ele, claro, fazia tudo, paranão se incomodar.
Parecia uma vida complicada, triste, sobrecarregada. E, às vezes, era. Masele aprendeu a convivercomisso, se adaptou, se organizou e passou a darconta de tudo.
Mas, no fundo, ele sabia queissonão estava certo. Ele sentia quenão podia serassim. Enquanto os outros aproveitavam, se divertiam, interagiam, ele ficava emcasa, emfrente ao computador, fazendo trabalhos, estudando, se dedicando paranãodecepcionarquemquerque fosse que viesse pedirparaelefazer alguma coisa.
E assimele foi levando a vida, atéqueumdiaele resolveu mudar: a partir daquele dia, elenão faria maisnadapelosoutros! Não, issoelenão conseguia. Mudou suapromessa: a partir daquele dia, elenão faria maisnadaporpessoasquenão merecessem! Mascomodecidirquem merecia?
E foi entãoqueele adotou uma tática. Ele confiava na suacapacidade de identificarpessoas boas. Tinha uma empatiaimediata, quasemágica, poressetipo de gente. E foi assimqueele fez: escolhia pessoasque mereciam suadedicaçãototal e irrestritaassim, pelosorriso, pelaafinidade.
Masele havia mudado. Não conseguia maisfazerpapel de bom (bobo?). Tomava atitudes, desafiava os outros, questionava-os. Quandolhe pediam umfavor, ele balanceava, pesava as opções, observava se não estavam se aproveitando de sua boa vontade e, sóentão, respondia.
Resumindo, ele havia se transformado emumdesconfiado.
E assim somos todosnós. Desconfiados, esperamos sempreque as pessoasnos façam algoemtroca. Fazemos o bemdesdequenos dêem algo de bom. Esquecemos de “fazer o bemsemolhar a quem” e passamos a fazer o bem a quemnos fizer também.
"Ele era um homem bom." Acho q o início do teu texto já diz o essencial, conseguir na sociedade de hj ser um homem bom. Nascemos "bons" e aos poucos vamos nos tornando "desconfiados", talvez seja pela maldade, pela ambição, pelo egoísmo, pela forma corrupta q alguns agem com os outros, isso nos faz criar uma barreira muito grande à nossa frente onde não nos permite enxergarmos a beleza e bondade de quem as tem. Temos uma balança dentro de nós, onde devemos fazer prevalecer sempre o amor, o afeto, a alegria,a gratidão, por mais difícil q seja. Trabalhar diariamente o bem, sem olhar a quem. 1° comentárioooooo no teu blog..bj primo
Por quê eu não iria gostar? Claro que eu gostei. Achei ótimo! Um assunto muito interessante... Acho que isso acontece mesmo, afinal de contas vivemos no "mundo dos espertos". Esperta ou não, vamos levando a vida.
2 Comments:
"Ele era um homem bom." Acho q o início do teu texto já diz o essencial, conseguir na sociedade de hj ser um homem bom. Nascemos "bons" e aos poucos vamos nos tornando "desconfiados", talvez seja pela maldade, pela ambição, pelo egoísmo, pela forma corrupta q alguns agem com os outros, isso nos faz criar uma barreira muito grande à nossa frente onde não nos permite enxergarmos a beleza e bondade de quem as tem.
Temos uma balança dentro de nós, onde devemos fazer prevalecer sempre o amor, o afeto, a alegria,a gratidão, por mais difícil q seja. Trabalhar diariamente o bem, sem olhar a quem.
1° comentárioooooo no teu blog..bj primo
Por quê eu não iria gostar? Claro que eu gostei. Achei ótimo! Um assunto muito interessante...
Acho que isso acontece mesmo, afinal de contas vivemos no "mundo dos espertos". Esperta ou não, vamos levando a vida.
Te amo!
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